Notícias - Diocese

Depoimento: Flávio de Figueiredo conta sua experiência na Casa de Formação
09/08/2018
A Casa de Formação Frederico Didonet precisa da ajuda de todos para ser reformada. Por ela, passaram centenas de histórias de vida como esta:

“Em novembro de 1973, fui convidado pelo saudoso casal Paulo Preto e Dolores, para o 18º Cursilho de Homens da Arquidiocese de Porto Alegre. Poucos dias depois, minha esposa Suelma também participou. Esses três dias de retiro e muita reflexão, chamaram nossa atenção, entre outras atividades, duas passagens bíblicas, Mc.1, 1 e Mc. 16,15, que dizem traçai os caminhos do Senhor, aparai as suas veredas, e mais adiante, Ide por todo mundo, pregai o evangelho a todas as criaturas. Estas passagens nos convenceram  da nossa responsabilidade, como cristãos, de mostrar , para o próximo,  os caminhos que levam à vida.  No nosso  retorno fomos  convidados para fazer parte de um grupo que estava pensando em trazer para a Diocese de Rio Grande, o EMAÚS – Movimento de Valores Humanos e Cristãos, destinado a jovens de ambos os sexos, da faixa etária entre 18 e 25 anos e aceitamos o convite.
Esse movimento, do Emaús, foi fundado em janeiro de 1976 e já evangelizou cerca de 3.500 jovens. Tanto o Cursilho, quanto o Emaús, Nazaré, MFC e demais movimentos de Igreja,  prestam relevantes serviços à sociedade, na formação e aperfeiçoamento do ser humano.
Estamos conscientes de que nossa missão evangelizadora continua nos interpelando em meio aos desafios do relativismo, da urbanização e da permissividade do consumismo e da globalização que envolvem a nós todos e aos jovens principalmente.
Custe o que custar estamos certos que somente o revolucionário projeto de vida de Cristo, fundado no amor, transformará o homem e a sociedade, respondendo aos mais profundos anseios de nossa juventude.
É uma coisa óbvia que o crescimento, graças a Deus, desses movimentos, demandou a necessidade da existência de um local  adequado para funcionamento desses interessantes e necessários encontros, que agrupam, em cada evento, um grande número de pessoas.
A principio eram realizados em diversos locais, de uma forma precária, contando com o apoio do Educandário Coração de Maria, Salesianos e outros.
Iluminado pelo Espírito Santo, um grupo de abnegados aqui de Rio Grande, projetou a construção da Casa de Formação, adequando-a ás necessidades desses tipos de encontros.
Imaginemos quantos milhares de cristãos passaram pela Casa de Formação, quantas Graças alcançadas, quantas conversões, quantos líderes estão em nossa comunidade,  desenvolvendo projetos que apoiam a melhoria da qualidade de vida. 
Agora a Casa de Formação está precisando de reformas, pois, com o tempo, assim como qualquer imóvel, as paredes foram perdendo o reboco, as instalações elétricas precisam ser restauradas e o encanamento  já não funciona.
Considerando os relevantes serviços que a Casa de Formação prestou à nossa comunidade,  e por certo continuará realizando, já está na hora de as forças vivas acordarem e, no mais curto espaço de tempo, deixá-la em condições de abrigar outros tantos encontros e cursos que já estão com datas aprazadas e tantos benefícios trazem à nossa sociedade.” (Flávio de Figueiredo, integrante do Cursilho)

Reformando Nossa Casa
Para participar da campanha Reformando Nossa Casa, basta depositar qualquer valor na agência 0531 da Caixa Econômica Federal, operação 013, poupança número 11809-4. A conta foi criada exclusivamente para receber as doações. O coordenador da Pastoral da Comunicação, Bruno Rios, explica: “Será uma campanha permanente, até a conclusão das obras. Quanto mais arrecadarmos, mais cedo será a entrega da casa. Os movimentos vão receber o material explicativo, para que possam disseminar essa ideia”.
Além da obra estimada em mais de R$ 1 milhão, a Diocese tem uma despesa extra de R$ 25 mil por ano, com o pagamento do terreno pertencente à Marinha do Brasil. O que mantém a casa são os aluguéis do entorno. Mas com tantas despesas, a casa vai precisar da ajuda da comunidade para voltar a funcionar como todos merecem.