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A Casa de Formação precisa de ajuda
09/08/2018

Construída em 1976 e inaugurada pelo primeiro Bispo da Diocese, Dom Frederico Didonet, a Casa de Formação recebeu milhares de jovens e adultos, durante 42 anos, contribuindo para o despertar e o aprimoramento da fé de quem cursou MFC, Cursilho, Emaús, Nazaret, Eterna Semente, Enjo, entre outros movimentos. Nesse tempo, foram necessários alguns reparos de manutenção. Mas o atual momento pede muito mais do que isso, pede uma grande reforma em telhado, instalações elétricas e hidráulicas, esgoto e estrutura interna. Os banheiros e a cozinhas se tornaram as peças nevrálgicas do problema.

O Ecônomo da Diocese, padre Péterson Figueiredo, explica que também é preciso adequar as instalações a exigências legais como as de acessibilidade, prevenção contra incêndio e saúde; bem como transformar a cozinha industrial. A Diocese ouviu a comunidade, os movimentos e o Conselho Econômico e, diante dos fatos e das opiniões, o Bispo Diocesano Dom Ricardo Hoepers optou por suspender as atividades da casa por tempo indeterminado, até que o imóvel seja reformado.

A Casa de Formação está fechada desde janeiro. Enquanto isso, as primeiras medidas foram tomadas. “Foi realizado um orçamento junto à Cedres Engenharia e retirado o material da casa pelos movimentos. Também foi colocado alarme para a segurança. A Diocese deu entrada, na Prefeitura do Rio Grande, com processo de averbação para obter as licenças para o início da obra”, informou o padre Péterson. Ele observou ainda que tais licenças levam alguns meses para serem liberadas pelos órgãos competentes.

Além da obra estimada em mais de R$ 1 milhão, a Diocese tem uma despesa extra de R$ 25 mil por ano, com o pagamento do terreno pertencente à Marinha do Brasil. O que mantém a casa são os aluguéis do entorno. Mas com tantas despesas, a casa vai precisar da ajuda da comunidade para voltar a funcionar como todos merecem.

Reformando Nossa Casa

Para manter a capacidade entre 100 e 120 pessoas e oferecer boas condições de uso, sem infiltrações, pisos quebrados e mofo, a Diocese está lançando a campanha Reformando Nossa Casa. O coordenador da Pastoral da Comunicação, Bruno Rios, afirma: “A reforma só vai sair se tiver o empenho da comunidade e dos movimentos que vão utilizar a casa. A campanha visa a doação de recursos e o envolvimento dos que tiveram suas vidas transformadas”. 

Ao visitar a Casa de Formação ao lado do padre Péterson, Bruno conferiu detalhes da capela, do refeitório, dos dormitórios e do pátio interno, recordando de retiros que o despertaram para uma nova consciência de fé. “Esta casa é a representação do que vivemos, como um templo. Rio Grande tem um ambiente próprio para isso e não pode perder”.

Para participar da campanha Reformando Nossa Casa, basta depositar qualquer valor na agência 0531 da Caixa Econômica Federal, operação 013, poupança número 11809-4. “Será uma campanha permanente, até a conclusão das obras. Quanto mais arrecadarmos, mais cedo será a entrega da casa. Os movimentos vão receber o material explicativo, para que possam disseminar essa ideia”, conclui Bruno.


Reportagem e fotos: Stela Trevisan

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