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Dia Solidário é um desafio à caridade cristã
10/02/2021

Nessa semana, teremos mais um Dia Solidário, que vem ocorrendo todo dia 12 de cada mês ao longo do Ano Jubilar. Marcio Bauer, da Pastoral Social Diocesana, lembrou que o dia 12 foi escolhido como Dia Solidário por ser a data de aniversário da Diocese do Rio Grande, que completa seu Jubileu de Ouro em 12 de setembro desse ano. Para Bauer, é importante que cada paróquia torne o Dia Solidário como um desafio, pois a pandemia aumentou o número de pessoas que precisam de ajuda.


Nem sempre os alimentos básicos e fundamentais na mesa de qualquer pessoa, como arroz, feijão, farinha e macarrão, podem ser encontrados nos armários de muitas casas. A pandemia iniciada em 2020 piorou muito a situação de milhões de pessoas, que estão cruzando a linha da pobreza extrema. São brasileiros que não sabem mais como vão pagar as contas e colocar comida na mesa, enquanto a pandemia segue com números altos de mortes e novos casos.


Para piorar a situação, também aumentou a taxa de desemprego e, portanto, na mesma proporção, as taxas de pessoas com vulnerabilidade e com fome. Para as famílias mais pobres, a queda na renda tem consequência direta com a perda da autonomia e da capacidade de subsistência. Segundo Bauer, não tem como ficar estático diante dessa realidade.


“A doação de cada um ainda continua sendo muito importante”, frisou ele, convidando que todas as paróquias utilizem esse Dia Solidário para motivarem a caridade em suas comunidades em prol da doação de alimentos e confecção de cestas básicas para as famílias assistidas. Marcio Bauer contou que a maioria das paróquias tem enfrentado dificuldades para atender suas famílias, pois as doações diminuíram bastante. Segundo dados da Pastoral Social, existem em torno de 600 famílias cadastradas na diocese. Ele reforçou que o dia 12 deve ser um dia de plantão e campanhas para recepção de alimentos nas paróquias.

            

Tanto a caridade tem uma importância relevante para os católicos, que Bento XVI, no início de seu pontificado, em 2005, escreveu aos fiéis sobre ela, na Encíclica "Deus caritas est". No documento, ele afirmou: "O amor do próximo, radicado no amor de Deus, é um dever antes de mais nada para cada um dos fiéis, mas é-o também para a comunidade eclesial inteira. A Igreja também enquanto comunidade deve praticar o amor". Para o representante da Pastoral Social, a caridade é um exercício que o cristão deve praticar com muito fervor, pois atende o maior convite de Jesus Cristo: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.