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Diocese do Rio Grande celebra 50 anos de criação com muita espiritualidade
19/05/2021

“Um momento simples, solene e de muita espiritualidade”, assim será comemorado o Jubileu de Criação da Diocese do Rio Grande, conforme classifica o Bispo Diocesano Dom Ricardo Hoepers. Até chegar o dia 27 de maio de 1971, quando o Papa Paulo VI anunciou que Rio Grande, a partir de então, seria uma nova Diocese, abrangendo inicialmente, as cidades de São José do Norte, Mostardas, Rio Grande e Santa Vitória, já que os municípios de Tavares e do Chuí só foram criados posteriormente, muitos fatos e pessoas estiveram envolvidos nessa história.

 

Para Dom Ricardo, certamente foi um momento de grande alegria para o povo rio-grandino, pois o processo para se criar uma diocese é bem complicado, difícil e com muitas exigências, tanto do Vaticano quanto da Nunciatura Apostólica. “Provavelmente, foram anos e anos, tentando pleitear esse status da criação da diocese, que é a porção do povo de Deus que terá o seu bispo, sua independência e administração própria”, relata o bispo.

 

Dessa forma, não pode ser esquecido que, para chegar a esse ponto da aprovação do Papa São Paulo VI, de escrever a bula que criou a Diocese, muitas pessoas se empenharam, fizeram sacrifícios e buscaram levantar todas as exigências tanto documentais quanto estruturais, para que esse pleito fosse aprovado. E o esforço não para por aí, pois com a criação da Diocese do Rio Grande, em 27 de maio de 1971, o novo tempo exigiu de todos os cristãos dessa região, novos empenhos e maior organização para estruturar essa diocese que acabava de ser criada. Junto desse ato de criação, na mesma data, também a Matriz de São Pedro foi elevada para Catedral.

 

A história jubilar estava apenas começando, pois a nova diocese ainda não tinha a nomeação de um bispo. Dom Frederico Didonet só foi eleito em julho do mesmo ano e veio assumir apenas no dia 12 setembro, quando então ocorreu efetivamente a instalação da Diocese. “Na verdade, o ano jubilar tem duas datas importantes. A primeira é agora, 27 de maio, quando precisamos celebrar e agradecer a Deus pela criação da Diocese e da Catedral, laureando todo o esforço dispendido pela aprovação do processo”, explica o bispo.

 

O segundo momento importante ocorrerá no segundo semestre, em 12 de setembro, data da efetiva instalação, quando Dom Didonet chegou ainda como monsenhor e, no mesmo dia, foi ordenado bispo e, ao mesmo tempo, tomou posse como nosso primeiro bispo diocesano. Foi nesse momento que a Diocese foi instalada, juntamente com o seu bispo diocesano, para o início efetivo das atividades.

 

Tríduo - Para essa primeira etapa, foi preparado um tríduo, sempre às 18h, com transmissão direta da Catedral de São Pedro. No primeiro dia, na próxima segunda-feira, dia 24, será celebrada uma Missa em intenção votiva para São Paulo VI. “Vamos lembrar do Papa que criou a diocese, Paulo VI, que hoje é santo, São Paulo VI. Para homenageá-lo, será colocado um busto a ele dedicado na nova Capela do Consistório”, informa Dom Ricardo.

 

No dia 25, segundo dia do tríduo, o agradecimento será ao Papa Francisco que enviou duas bênçãos: uma para a Catedral e a outra para a Diocese, parabenizando pelo Jubileu dos 50 anos. “Nós iremos entronizar essas bênçãos dentro da catedral e celebraremos essa Santa Missa de Acolhida das Bênçãos enviadas pelo Papa Francisco”, explica.

 

No terceiro dia do tríduo, 26, haverá a entronização e bênção da urna dos restos mortais de Dom Frederico Didonet, que foi exumado no início de maio. “Junto com ele, celebraremos a alegria do primeiro sim, do primeiro bispo, que só assumiu em setembro, mas com certeza, na criação da Diocese, em maio, já estava no coração de Deus essa escolha”, entende Dom Ricardo.

 

Celebração da Criação da Diocese – Finalmente, no dia 27, a Missa Solene será precedida de uma Adoração ao Santíssimo Sacramento, a partir das 10h, com a bênção da Capela de Adoração Perpétua e do Consistório na Catedral de São Pedro. “Nesse lugar, sempre haverá o Santíssimo exposto, pois o centro de nossa festa de Jubileu é Jesus Cristo. Queremos colocar cada vez mais o Cristo como centro de toda nossa igreja particular”, enfatiza. Antes da missa, também haverá uma pequena procissão com o Santíssimo Sacramento ao redor da Catedral, agradecendo a Deus pela Catedral, por ser a igreja mais antiga e por ter se tornado a sede da nossa Diocese, onde está a cátedra do bispo.

 

E logo em seguida, às 11h15, com os padres da Diocese, a Santa Missa Solene em Ação de Graças pelos 50 anos da Criação da Diocese do Rio Grande e elevação da Matriz à Catedral. “No fundo é tudo muito simples, reflete o bispo diocesano, pois o nosso jubileu da criação da Diocese estará centrado principalmente em momento de oração na santa missa, na adoração e no agradecimento”.

 

Frei Gilson/Som do Monte – A Diocese do Rio Grande receberá para este dia de celebração o Frei Gilson – Som do Monte. O Frei Gilson ficou muito conhecido nacionalmente por sua atuação nas redes sociais, com pregações e lives musicais, além da participação em programas de redes católicas de televisão. Com isso reúne milhões de seguidores nas redes sociais e de visualizações nas suas músicas. Às 18h o Frei Gilson presidirá Celebração Eucarística na Catedral de São Pedro, fechada apenas para equipe de celebração e transmissão para as redes sociais para evitar aglomerações. Outro evento muito esperado da programação é a Live Musical com o Frei Gilson, às 22h. Será um show musical todo voltado à nossa fé e espiritualidade. E, devido aos protocolos ainda necessários para evitar aglomerações, todas as atividades do Frei Gilson não terão acesso ao público em geral e será limitado apenas para a equipes de celebração e transmissão. Mas serão devidamente transmitidas pelo Facebook e Youtube da Diocese do Rio Grande.

 

No final de todo esse ciclo de celebração, às 04 da madrugada do dia 28, os cristãos da Diocese poderão, em comunhão, rezar o Santo Rosário com Frei Gilson direto da Diocese do Rio Grande. Dom Ricardo lembra que, junto com São Pedro, Nossa Senhora de Fátima também é nossa padroeira e Ela nos acompanha e nos guia como Mãe.

 

“Toda a nossa festa terá um enfoque espiritual. Serão momentos de orações, devocionais e de muita fé, quando queremos colocar todas as intenções da Diocese na Catedral de São Pedro, que é a Igreja Mãe, na qual nós rezaremos por todos”, enfatiza o bispo. Tudo será feito de modo online, transmitido pelas redes sociais, possibilitando que todos possam participar de suas casas, acompanhando a partir do Facebook e do Youtube da Diocese. Dom Ricardo convida a todos para que não percam nada “desses momentos tão lindos, belos e solenes que vamos celebrar na nossa Diocese”.

 

O ano jubilar se estende até 12 de setembro deste ano, data que se completa 50 anos da instalação da Diocese, com a posse de Dom Frederico Didonet como primeiro bispo, consolidando-se assim como Diocese do Rio Grande. Até lá, outras solenidades darão corpo para esse momento histórico tão importante para a nossa Diocese.

 

Lucilene Zafalon – Pastoral da Comunicação/Diocese do Rio Grande

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