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“Expressar a fé é fundamental para o nosso equilíbrio emocional, físico e para a nossa saúde”, afirmou o Bispo da Diocese do Rio Grande, Dom Ricardo Hoepers, nessa tarde de Corpus Christi, quando liderou uma carreata, com centenas de veículos, entre carros, motos e até bicicletas, da Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no centro da cidade, até a Casa de Formação Dom Frederico Didonet, na Avenida Presidente Vargas.

 

No trajeto, abençoando lares e pessoas, a carreata fez uma parada na Rua General Osório, entre o Hospital Universitário e a Santa Casa, com uma bênção especial aos doentes e seus familiares. “Pois o cristão é aquele que dobra os joelhos na hora da dúvida, é aquele que se alimenta do Corpo do Senhor na hora do medo, da tristeza, é aquele que está sempre buscando em Deus a força para a sua vida” – lembrou Dom Ricardo.

 

A Festa de Corpus Christi é a celebração anual, em que solenemente a Igreja comemora a instituição do Santíssimo Sacramento da Eucaristia. “Celebrar Corpus Christi é reconhecer a presença de Deus na Igreja, na comunidade e na nossa vida, reconhecendo que esse Jesus não é uma abstração, mas, sim, que Ele é essencial em nossa vida”, explicou o bispo diocesano.

 

Todas as paróquias da Diocese do Rio Grande rezaram a Santa Missa da Solenidade de Corpus Christi pela parte da manhã. E, no período da tarde, após a Santa Missa presidida por Dom Ricardo na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, saiu a carreata em direção à Casa de Formação. Ao final da celebração, os participantes da carreata receberam a bênção do Santíssimo. E ao lado, estava organizada uma equipe para recebimento em Drive-Thru de alimentos e cobertores, pois eucaristia também gera solidariedade, mostrando o sentido do amor verdadeiro.

 

Para Dom Ricardo Hoepers, esse é o real significado do Corpus Christi, ou seja, que Jesus veio até nós e nos ensinou o que há de melhor em nossa humanidade. Se o próprio Deus se doou por amor a nós, mostrando que a vida só tem sentido quando o amor é verdadeiro, para Dom Ricardo, os cristãos não podem ser superficiais, enfraquecidos por ideologias e filosofias. “As nossas dores, os nossos sofrimentos, as nossas doenças, a pandemia que aí está, nos purifique ainda mais para sermos melhores, para que o Corpo de Cristo de fato, reine sobre a Terra através do nosso bom exemplo e do nosso testemunho”, refletiu o bispo diocesano.