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A Paróquia de São José do Norte elaborou uma extensa programação na Semana Nacional da Família, criando várias atividades que envolveu de forma intensa as famílias daquela comunidade. O vigário paroquial Marciano Pozzebon, juntamente com o pároco Luiz Fernando Silva da Matta, organizaram com muito carinho todas as atividades, garantindo um envolvimento de todos os movimentos, pastorais e leigos, na conscientização da importância da oração pelas famílias e na família.

 Na semana entre 08 e 14 de agosto, se aproveitou um agendamento já existente na paróquia, encaixando as atividades: na terça-feira, o Grupo do Terço dos Homens rezou o santo terço pelas famílias; na quarta-feira, o Grupo de Oração São José, conduzido pelos missionários da obra de Maria, fizeram louvor, adoração, pregação e intercessão voltado para as famílias. Na quinta-feira, os Ministros da Eucaristia e das Exéquias fizeram uma hora de adoração pelas famílias. Na sexta-feira, o Apostolado da Oração fez o momento da adoração e hora santa pelas famílias. Todos os eventos foram abertos aos paroquianos e muitas famílias se fizeram presentes para rezarem juntos.

 “O que buscávamos era realmente estar próximos às famílias, como vem convidando o Papa Francisco, a sermos uma Igreja em saída. E através dessa Semana Nacional da Família, além de estarmos rezando intensamente, a programação garantiu que pudéssemos nos aproximar delas”, comemorou. Segundo ele, muitas pessoas lamentaram o término da semana, sendo que considera o mais importante desse evento, que mostrou uma união muito grande da paróquia nortense com a nossa diocese e com toda a igreja do Brasil.

Lives nas Famílias – Sem dúvida, o momento mais surpreendente da programação da Paróquia de São José foram as Lives familiares, durante toda a semana, com o terço e a hora santa rezados pelos padres nas casas de algumas famílias, por vezes à noite, outras à tarde, para que assim, mais pessoas pudessem estar unidas pela oração do terço. Segundo o padre Pozzebon, além da acolhida, emocionava o testemunho dado por cada uma. Por exemplo, algumas famílias não tinham o hábito de se unir para rezar o terço. Outras, inclusive, era a primeira vez que estavam rezando o terço, mesmo sendo católicos. “Isso, ao mesmo tempo que nos emociona, dá uma esperança, pois mostravam gratidão por terem sido escolhidas para que os padres fossem rezar em suas casas”, frisou.

O padre também destacou que é bonito mostrar a família como ela é. Em algumas casas, tinham crianças correndo, gritando, bagunçando, derrubando tudo. “Mas essa é a razão de ser uma família, da vivência, da alegria, do amor, do cuidado. E poder mostrar quais os valores que a família pode passar, de rezar o terço, foi algo muito gratificante. Também surpreendeu a quantidade de pessoas nos acompanhando nas lives, alguns dias entre 200 a 250. Então elas paravam tudo e estavam rezando o terço conosco. Dessa forma, creio que plantamos a primeira sementinha e, agora, só esperando e regando para que possam então produzir esses frutos”, resumiu.

Matéria: Lucilene Zafalon/ Pascom Diocesana