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O Apostolado da Oração rezará pelas Intenções do Papa e da Diocese
17/12/2021

Já estão definidas as intenções da Rede Mundial de Oração do Papa – o Apostolado da Oração (AO) – para o ano de 2022. A novidade é que serão acrescentadas as intenções de oração da Diocese do Rio Grande para cada mês do próximo ano. Segundo o padre Marciano Pozzebon, diretor espiritual do Apostolado da Oração, além da habitual missão de abrir os olhos e o coração para as diferentes realidades que a Igreja enfrenta, unindo-se em oração com o Papa, “a partir de janeiro, se rezará também em unidade com a Diocese do Rio Grande, com o nosso bispo Dom Ricardo Hoepers, por meio das intenções diocesanas”.

 

Ele contou que, bem no seu início, o Apostolado tinha como tarefa rezar o oferecimento diário pela vida dos missionários. Mas, em 1880, o Papa Leão XIII pediu para que se rezasse também pelas intenções do Santo Padre. E agora, pela primeira vez, se rezará pelas intenções diocesanas do nosso bispo. “A partir de uma conversa com Dom Ricardo e com a coordenação diocesana da Rede, achamos bom estarmos nessa unidade com a nossa Diocese, rezando juntamente com as intenções do Bispo, o qual definiu os temas mensais de oração para 2022”, explicou.

 

Na Diocese, o Apostolado da Oração, hoje em torno de 300 membros, está crescendo e animado com a nova caminhada. “A meta é que no próximo ano, todas as paróquias tenham o Apostolado, fortalecendo esta união. E nesse novo modo, tentar fazer com que as pastorais e os movimentos possam aderir, o que só vem ajudar na vocação, para que todos possam se sentir alimentados espiritualmente da devoção do Sagrado Coração de Jesus”, planejou o padre.

 

Agenda de Atividades - Nesse ano, já ocorreram algumas atividades presenciais, como o primeiro encontro com o padre Eliomar Ribeiro, diretor nacional do Apostolado. Houve ainda um encontro para eleger a nova coordenação diocesana do AO e outro de formação com o padre Giribone. No próximo dia 18 de dezembro, o Apostolado da Oração irá concluir o ano, unido em assembleia sinodal, quando será feita uma avaliação de 2021 e repassada a nova agenda de 2022.

 

O padre Pozzebon espera que, até o próximo semestre, já tenha visitado todos os grupos do Apostolado na diocese. “Esse ano, apesar da dificuldade da pandemia, os membros estiveram muito motivados, demonstrando que querem realmente dar a sua vida pelo coração de Jesus. A minha missão como orientador espiritual é estar junto, dando a direção para que não desistam e busquem a importante formação”, frisou.

 

Para 2022, uma agenda extensa de programações. A partir de março até dezembro, um sábado mensal de formação e avaliação. No mês de junho, dedicado ao Sagrado Coração de Jesus (SCJ), o padre irá em todas as paróquias e comunidades que tiverem o AO para fazer uma consagração de cada uma ao SCJ. No mês de julho, acontece o encontro diocesano, em um final de semana inteiro, com a presença de um pregador de Florianópolis. A expectativa é que, ao longo do ano, também seja definido pelo Apostolado, com qual gesto concreto pode contribuir em nível diocesano.

 

A importância da oração – Padre Pozzebon observa que muitos leigos têm dificuldades de rezar, de fazer um momento de adoração, de participar bem da missa e dos momentos dos sacramentos, talvez pelo enfraquecimento da cultura de oração no seio familiar. Por isso, a tarefa do AO tem sido demonstrar a importância da oração diária, da leitura e meditação bíblica, da eucaristia sempre que possível e também que leigo precisa da formação.

 

            “Além de ensinar esses pilares, a melhor forma de trabalho é o testemunho daqueles homens e mulheres que vão à Igreja com a fita vermelha do Apostolado, que são testemunhas vivas do evangelho na comunidade. O Apostolado de Oração não é só mais um compromisso; ele vem lembrar que todo cristão precisa ter esse momento íntimo com Deus”, frisou. O diretor espiritual destacou ainda que, sem a oração, todos enfraquecem e ficam sem forças para lutar contra as tentações e atribulações que surgem na caminhada. “Hoje em dia, onde tudo corre tão rápido e parece sem sentido, necessitamos parar, sair do mundo da correria e ter esse vínculo espiritual de oração com o Senhor”, recomendou.

 

            Além de trazer as graças que necessitamos em nossas vidas, a oração permite, segundo o padre, a formação de uma comunidade orante. “Quando eu tenho o hábito de rezar todos os dias, aprendo também a me doar um pouquinho pela minha comunidade e estar a serviço do meu próximo. Na oração, estamos em unidade com Cristo, e, portanto, juntos com a Igreja. Assim como pede o Sínodo, devemos caminhar sempre juntos. Mas essa unidade só existirá de fato se houver um espírito de oração”, ensinou o padre.

 

Para ele, a Rede de Oração traz para a Diocese um novo modo de ser e agir, segundo a vontade do coração de Jesus. E trabalhando para Jesus, se faz tudo melhor na vida, no apostolado, na pastoral, porque o coração está aberto ao coração de Jesus. “Nós, como Diocese e Rede de Oração, caminhamos juntos com o nosso bispo, com os padres de todas as paróquias, somando forças. Quem usa a fita vermelha do AO é chamado soldado de Cristo, pois estamos sempre à frente de batalha, por nossa santificação, pelo bem de todos, em uma peregrinação de unidade, pela qual a Rede de Oração vem ensinar o caminho que cada cristão deve fazer para se encontrar mais intimamente com Cristo”, finalizou o padre.

 

Matéria: Lucilene Zaffalon / Pastoral da Comunicação Diocesana

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